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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

RELATO VISUAL DO PROJETO  


      Junto com os alunos do Colégio Militar Tiradentes de Bacabal trabalhamos a inserção de mídias de comunicação e informação para a divulgação dos trabalhos da II Feira de Ciências do colégio.

    Aqui tem algumas fotos e vídeos realizados com os próprios alunos para a realização dos trabalhos envolvendo tecnologias e desenvolvimento sustentável. Valorizando os esforços dos alunos na prática da educação ambiental para todas as pessoas que foram visitar a feira. Foi um ótimo momento de integração e educação, obrigado pela compreensão de todos.












sábado, 1 de dezembro de 2012

Produtos e Objetos do Portal do Professor

Esse vídeo mostra a capacidade de reaproveitamento e beneficiamento do lixo como fonte de renda e cidadania. Trabalho que pode ser executado aqui em Bacabal, com a ajuda dos alunos das escolas, vizinhos e demais participações empresariais. Mostrando a plena viabilidade da educação aliada a conservação dos rios (Ex: Mearim), e a melhoria da qualidade de vida de todos.

Associação dos agentes recicladores de Nova Olinda

28/10/2009

Ficha Técnica

Estrutura curricular
Educação Básica::Ensino Fundamental Inicial::Meio Ambiente::Sociedade e meio ambiente
Educação Básica::Ensino Fundamental Final::Meio Ambiente::Sociedade e meio ambiente
Objetivo
Compreender como funciona a reciclagem e sua importância para o meio ambiente
Descrição
Trata-se de um documentário sobre o trabalho ambiental feito pela Associação dos Agentes Recicladores de Nova Olinda
Observação
Tempo de duração: 2min 31s
Autor
Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE)
Fonte do recurso
http://www.cempre.org.br/
Licença
A autorização de uso foi devidamente dada, por meio de e-mail, desde que a fonte das informações seja devidamente respeitada
TRABALHO ENCONTRADO NO PORTAL DO PROFESSOR (CURSO TIC 100)
Banabuiú – Um Rio em Minha Vida
Félix Mariano de Oliveira*

Esse projeto surgiu da necessidade urgente de conscientizar a população local para a preservação do Rio Banabuiú, afluente do Rio Jaguaribe, em Morada Nova. O rio tem suas margens bastante castigadas pela ação do homem, tanto pela poluição quanto pelo desmatamento.

Público
35 alunos, 4 professores (Geografia, História, Língua Portuguesa e Educação Física), moradores do bairro, Padre Assis Monteiro

Duração do projeto
1 bimestre

Objetivos


Conscientizar a comunidade escolar sobre a importância do Rio Banabuiú para nossa sobrevivência, ao mesmo tempo em que se promove a inclusão digital dos alunos.
Portais e ferramentas de Internet utilizadas
EducaRede (Oficina de Criação)
A Teia
MSN
Orkut
Yahoo
Blogger

Demais recursos utilizados na sala de informática
Softwares: editor de texto, Open Office (Writer), PaintBrush, Editores de homepage – NVU e Frontpage, escâner, câmera de vídeo e rádio.

Conteúdos trabalhados
  • História: história do Rio Banabuiú e da cidade de Morada Nova.
  • Geografia: situação atual do Rio Banabuiú; conscientização sobre a importância do rio.
  • Língua Portuguesa: produção de contos sobre as aventuras vividas pelos alunos no rio.
  • Arte: filmagem da situação do rio e entrevista com moradores, alunos e geógrafos.
  • Educação Física: caminhada pelas margens do rio, saúde, ecologia.

Parcerias do projeto
  • Rádio Uirapuru: divulgação do projeto.
  • Francisco Nascimento (geógrafo): entrevista.
  • José Martins, de História: acompanhamento das atividades locais.
  • José Sinval, de Educação Física: caminhada.
  • Profa. Maria José Nobre: colaboração nas produções textuais.

Metodologia
Antes
• Reunião com os professores envolvidos.
• Discussão sobre o tema com os alunos na sala de aula.
• Análise da situação atual do Rio Banabuiú.
• Diagnóstico sobre a realidade do rio e o analfabetismo digital entre os alunos.
Durante
• Criação de roteiro de estudo com os professores envolvidos no projeto.
• Estudo sobre a história e a realidade do rio.
• Produção de relatos (contos) pelos alunos tendo por ambiente o Rio Banabuiú.
• Visita à Rádio para divulgação do projeto.
• Noções de informática e navegação na Internet.
• Oficina de Criação no Portal EducaRede.
• Caminhada ecológica pelo Rio Banabuiú.
• Vídeo sobre o rio e entrevista com o geógrafo.
Depois
• Alunos conscientes sobre a necessidade de preservação dos nossos mananciais.
• Alunos independentes quanto ao manuseio do computador e das ferramentas para navegação na Internet.
• Melhoria no nível de leitura e de escrita.
• Melhor conhecimento dos alunos sobre a nossa história local
• Grande lição de cidadania e consciência ambiental.

Produto
Livro virtual BANABUIÚ - Um Rio em Minha Vidada, publicado na Oficina de Criação do Portal EducaRede.

Obs.: Os sites aqui indicados foram visitados em 10/01/2008.

* Félix Mariano de Oliveira
Disciplina que leciona: Língua Portuguesa
Escola: Colégio Estadual Maria Emília Rabelo – CEMER
Cidade/estado: Morada Nova (CE)


10/01/2008

http://www.educared.org/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=678

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

19/10 | Ascom - Elizabeth Ribeiro

UEMA expõe projetos sobre Educação Ambiental na SNCT

Demonstrando a responsabilidade social da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), bem como a preocupação com a preservação ambiental, a comunidade acadêmica da instituição apresentou, nesta manhã (19), na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), uma variedade de estudos científicos voltados ao desenvolvimento sustentável do meio ambiente.
Entre esses estudos, está o projeto intitulado “Educação ambiental para piscicultores da Área de Preservação Ambiental (APA) do Maracanã”, que orientado pela professora Raimunda Fortes Carvalho, conta com a participação de uma equipe de acadêmicos dos Cursos de Engenharia de Pesca e Ciências Biológicas.
Esse projeto originou a cartilha “Piscicultura na APA do Maracanã”, lançada oficialmente esta manhã na SNCT. Segundo o acadêmico Jonatas da Silva Castro, a cartilha “é um instrumento que visa orientar os piscicultores sobre o desenvolvimento de um cultivo sustentável”, afirmou.
“A cartilha traz informações sobre as leis que regem o licenciamento ambiental da atividade piscícola, e, ainda, trata sobre os impactos positivos que o cultivo sustentável pode trazer, como, por exemplo, geração de renda, cultivo integrado com outras espécies de animais, movimentação da economia da região, diminuição da exploração dos estoques pesqueiros”, acrescentou o estudante.
Em exposição, havia também um fascículo do Curso de Especialização em Educação Ambiental, oferecido pelo Núcleo de Tecnologias para a Educação (UemaNet), sob a coordenação da professora Zafira da Silva de Almeida. O fascículo traz uma importante discussão sobre as políticas estruturantes da educação ambiental no Maranhão, tendo como pressuposto as mudanças ambientais globais.
EM DESTAQUE– Esta manhã foi destaque no estande da UEMA, na SCNT, as atividades do Departamento de Educação Física (DEF) da instituição, que atraíram a atenção de centenas de estudantes de vários colégios e faculdades públicos e privados da capital maranhense.
Na ocasião, os visitantes puderam fazer uma avaliação física, que incluía a aferição da pressão arterial, da força lombar, da flexibilidade e a verificação do peso e da altura.
A atividade promovida pelo DEF contou com a participação dos professores José Carlos Aquino, Sandow Feques, Éder Mariano e Leopoldo Gil, e dos estagiários Willian Vilhena e Robson Belfort.   
Lugar: São Luís - MA

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

SEMA representa o Maranhão no Fórum da Agenda Ambiental da Administração Pública
8 de outubro, 2012 - 16h41 Governo do Maranhão
Uma equipe do Maranhão, formada por técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) representará o Maranhão, quarta (10) e quinta-feira (11), no Fórum da Agenda Ambiental na Administração Pública Região Nordeste, a ser realizado no auditório da Universidade Corporativado Banco do Nordeste (Bnb), em Fortaleza.

O Fórum, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), vai debater políticas públicas voltadas para a gestão ambiental no que concerne à Administração Pública, além de representar um importante espaço para troca de experiências e discussão de temas atuais e relevantes à Agenda Ambiental na Administração.

"Nos últimos dois anos, a Sema tem executado ações para estruturar a agenda ambiental na administração pública, buscando minimizar os impactos ambientais”, explicou a superintendente de Educação Ambiental da Sema, Eliane Alhadef.

A superintendente explicou que o fórum da Agenda Ambiental na Administração Pública surgiu das demandas da Rio+20 para minimizar impactos ambientais, a partir de ações simples como, por exemplo, a coleta e reciclagem de papéis e outros resíduos sólidos, a redução do uso de copos plásticos, entre outras, que devem ser pensadas e implementadas pelos gestores públicos e demais atores sociais.

Este ano, o fórum terá como tema "Consumo Sustentável na Administração Pública e Desafios Socioambientais para a Gestão de Resíduos Sólidos". Além da edição nacional, serão realizados, pela primeira vez, fóruns regionais para facilitar a participação dos órgãos/instituições parceiros em todo o país.

sábado, 6 de outubro de 2012

Seduc e Sema realizam oficina pedagógica sobre Meio Ambiente
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio da Superintendência de Educação Básica, em ação conjunta com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), realizaram, nesta sexta-feira (5), a "Oficina de Futuro" - estratégia metodológica para implantação das Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida (COM-VIDA) nas escolas.

O principal papel da COM-VIDA é realizar ações que fortaleçam o processo ensino e aprendizagem de maneira inovadora, tendo em vista a melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida, promovendo o intercâmbio entre a escola e a comunidade, e contribuindo assim para um ambiente sustentável, participativo e democrático na escola e no seu entorno social.

Realizada no auditório da Sema, no bairro Calhau, em São Luís, atividade precede o 2º Encontro Interinstitucional de Educação Ambiental do Maranhão, que será realizado no dia 31 deste mês no município de Bacabal, envolvendo gestores escolares e técnicos dos municípios que compõem a Unidade Regional de Educação de Bacabal.

Na ocasião, serão debatidas estratégias para o ensino da Educação Ambiental nas escolas da rede pública estadual e o planejamento da IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, que deverá ser realizada em 2013, nos âmbitos municipal, estadual e federal.


Data: 05/10/2012
Fonte: ASCOM/SEDUC

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

CONSELHEIROS APROVAM A CRIAÇÃO DOS COMITÊS DE BACIAS DOS RIOS MEARIM E MUNIM



O dia 31 de agosto será lembrado como uma data histórica no que diz respeito à implementação da Política Estadual de Recursos Hídricos no Maranhão. Isso porque foi na tarde desta sexta-feira que os conselheiros estaduais de recursos hídricos aprovaram, durante a 2ª Reunião Extraordinária do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CONERH), realizada no auditório da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), a criação dos dois primeiros comitês de bacias hidrográficas do Estado, o do rio Mearim e o do rio Munim.
Trinta e oito pessoas, entre elas vinte e um conselheiros, entre titulares e suplentes, estiveram presentes na 2ª reunião extraordinária do CONERH. Em pauta estiveram, além da aprovação dos pareceres de criação dos comitês de bacias hidrográficas do rio Munim e do rio Mearim, a aprovação da minuta da Resolução de Criação da Câmara Técnica de Análise e Parecer das Propostas de Instituição dos Comitês de Bacias Hidrográficas do Estado do Maranhão.
Após a apresentação do histórico de mobilização e análise dos processos pela Supervisora de Gestão Participativa da SEMA, Raissa Azulay, os membros da Câmara Técnica de Análise e Parecer das Propostas de Instituição de Comitês de Bacias Hidrográficas do Estado do Maranhão, Michel Sossai Spadeto (Conselheiro de Recursos Hídricos), os representantes dos usuários de Águas e o professor Jorge Hamilton (Conselheiro de Recursos Hídricos, representante da UFMA) fizeram a leitura dos pareceres emitidos pela referida Câmara Técnica. Todos os pareceres foram aprovados por unanimidade e bastante comemorados pelos presentes.
Entre eles Onézimo de Souza (Presidente do Pró-Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Munim), Carlos Borromeu de Passos Vale (membro da Comissão Pró-Comitê do Rio Munim), Lenoilson Passos da Silva, Prefeito Municipal de Pedreiras, Edilson Branco Sobrinho, Secretário Municipal de Meio Ambiente de Pedreiras, Raimundo Gomes Fernandes Filho, Secretário Municipal de Meio Ambiente de Trizidela do Vale, Wilton Lopes, Joseli Queiroz da Silva, demais membros da Comissão Pró-Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Mearim, além dos vinte e um conselheiros, da Secretaria Executiva do Conselho e da Equipe de Mobilização para a Criação de Comitês de Bacia no Estado do Maranhão (formada por servidores da SEMA).
Entre todos os presentes seu Onézimo de Souza, um dos precursores do movimento de criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Munim, era um dos mais emocionados. “É um feito histórico. Nós só temos a agradecer ao Secretário de Estado de Meio Ambiente, Victor Mendes, à sua equipe, a todos os conselheiros e a todas as pessoas que lutaram pela criação desses dois importantes comitês que vão ajudar no gerenciamento consciente do uso dos nossos recursos hídricos”, comemorou.
Após a aprovação da criação dos dois comitês de bacias, o próximo passo será a elaboração e envio de minuta dos decretos de instituição dos comitês das duas bacias, para assinatura da Governadora do Estado do Maranhão, Roseana Sarney. Em seguida terão início os trabalhos das diretorias provisórias dos dois comitês que consistem na mobilização para formação do comitê, do regimento interno e da eleição da diretoria permanente.
A instituição dos dois primeiros comitês de bacia no Estado do Maranhão faz parte das metas estabelecidas pelo Secretario de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Carlos Victor Mendes, para que o estado avance e amplie, cada vez mais, no que diz respeito à gestão participativa de recursos hídricos no Maranhão.
O que são os comitês?
Os comitês de bacias hidrográficas compõem o Sistema Estadual de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos. São órgãos colegiados com atribuições normativas, deliberativas e consultivas, a serem exercidas na área de abrangência da bacia hidrográfica. Devem arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos pelo uso da água e têm como atribuições elaborar o Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica e, consequentemente, metas de racionalização de uso, aumento da quantidade e melhoria da qualidade, prioridades para outorga de direito de uso de recursos hídricos, diretrizes e critérios gerais para cobrança, condições de operação de reservatórios, visando a garantir os usos, estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e estabelecer critérios, além de promover o rateio de custo das obras de uso múltiplo, de interesse comum ou coletivo.
Quem compõe os comitês?
Associações, cooperativas e organizações não governamentais legalmente constituídas, com atuação comprovada na bacia de no mínimo 2 anos; Entidades de classes e científicas, com atuação comprovada no setor de recursos hídricos da bacia; Usuários, privados ou públicos, dos recursos hídricos da bacia; Representantes da administração federal e estadual do Maranhão que possuam interesses comuns no gerenciamento de recursos hídricos compartilhados; Representantes dos Municípios que se situem nas suas respectivas áreas de atuação no todo ou em parte; Representantes das comunidades locais e representantes das comunidades Quilombolas, situadas na Bacia.

 
LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA
 
 
LEI Nº 8.149, DE 15 DE JUNHO DE 2004
Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos, o Sistema de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos, e dá outras providências.
DECRETO Nº 27.845, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011
Regulamenta a Lei nº 8.149, de 15 de junho de 2004, que institui a Política Estadual de Recursos Hídricos, o Sistema de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos, com relação às águas superficiais, e dá outras providências.
DECRETO Nº 28.008, DE 30 DE JANEIRO DE 2012
Regulamenta a Lei nº 8.149, de 15 de junho de 2004 e a Lei n° 5.405, de 08 de abril de 1992, com relação às águas subterrâneas e dá outras providências.
RESOLUÇÃO CONERH/MA Nº. 02/2012
Regulamenta a instalação de Comitês de Bacias Hidrográficas no Estado do Maranhão.



 







HISTÓRICO 

               Os esforços para a Criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Munim foram iniciados em fevereiro de 2001, no município de Nina Rodrigues. Desde, então, houve diversas mobilizações para a formação desse comitê. Desde a participação dos atores envolvidos no III Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas, realizado em Belo Horizonte-MG, passsando pela fundação e instalação da União de Prefeitos Pró-Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Munim – UNIBACIAMUNIM, até a formalização da Proposta em 2006.

No período de 2006 a 2008 várias iniciativas de mobilização foram realizadas em diversos municípios do estado. Elas foram motivadas tanto pela sociedade civil quanto pelo Governo do Estado, sendo que os representantes da sociedade civil e do poder público municipal do Munim sempre se destacaram no processo de mobilização.
No período de 2007 a 2010, porém, o CONERH, ficou impossibilitado de dar prosseguimento as suas atividades devido a uma medida judicial. Fato que atrasou a continuidade das ações de formação do Comitê.
Em 2011, o Governo do Estado do Maranhão, entendendo a necessidade de fortalecer a integração das Políticas de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos, possibilitou que fosse incluída na Superintendência de Recursos Hídricos, a Supervisão de Gestão Participativa que tem como principais competências o apoio a criação e fortalecimento de Comitês de Bacia Hidrográfica no Estado do Maranhão e o estímulo a gestão participativa de recursos hídricos.

Além disso, em 2011 a SEMA, otimizou esforços juntamente com a sociedade civil para sediar o Encontro Nacional de Comitês de bacias Hidrográficas/ENCOB, constituir novamente o Conselho Estadual de Recursos Hídricos/CONERH e regulamentar a Política Estadual de Recursos Hídricos.

Neste mesmo ano, motivados pelas discussões do XIII ENCOB e da nova estrutura funcional da Sema, o processo retomou o trâmite de análise. O CONERH, com sua nova estrutura foi empossado por meio do decreto n° 27.315/2011, e com a homologação da resolução n° 002/2012, foi regulamentada a criação dos Comitês de Bacia no Maranhão. Além disso, em novembro de 2011, foi publicado o decreto n° 27.845, que trata de água superficial e em janeiro de 2012, o decreto n° 28.008, que trata de água subterrânea.
O decreto n° 27.845 estabeleceu a divisão hidrográfica do Estado do Maranhão, formalizando o estudo realizado pela Universidade Estadual do Maranhão, por meio do Núcleo de Geoprocessamento-NUGEO.
Esses registros refletem os avanços da Política Estadual de Recursos Hídricos no Estado do Maranhão, contemplando mecanismos institucionais aperfeiçoados, arcabouço legal e técnico de uma gestão racional e compartilhada dos recursos hídricos que agora estabelece uma maior segurança para análise das propostas de Criação de Comitês de Bacia.
O MARANHÃO POSSUI 12 BACIAS HIDROGRÁFICAS
O Maranhão é detentor de um dos maiores potenciais hídricos do país, possuindo dez bacias e mais dois sistemas hidrográficos costeiros. Esta grande malha hídrica do Estado, por si só não é suficiente para garantir o fornecimento de água com qualidade para as diversas necessidades dos maranhenses. Face às constantes agressões ao meio ambiente importa ao poder público e à sociedade construírem estruturas de gestão e de controle do uso dos recursos naturais, em especial para os recursos hídricos.
A delimitação das bacias hidrográficas é um dos pontos essenciais para a gestão dos recursos naturais do Estado. A partir desta delimitação o poder público e a sociedade civil adquirem maiores capacidades de organização e direcionamento de esforços, reconhecimento dos diversos níveis de demandas específicas, formulação de políticas na área de recursos hídricos, além de apoiar a operacionalização dos comitês de bacias hidrográficas, dentre outros.
A Bacia Bidrográfica do rio Munim possui uma área de 15.918,04 correspondendo a 4,79% da área do Estado. Esta bacia localiza-se na porção extremo-leste do Maranhão. O rio Munim, curso principal desta bacia, deságua na baía de São José, entre AxixáIcatu, após percorrer aproximadamente 320 km. Suas nascentes estão situadas nos Tabuleiros da Formação Barreiras, a Nordeste do município de Caxias. A bacia tem com o principais afluentes os rios Iguará, Paulica, riacho Mocambo, riacho Raiz, riacho da Cruz e riacho São Gonçalo pela margem esquerda e, pela margem direita, os rios Preto, riacho Pirangi, Una e riacho da Mata. Fazem parte desta bacia 27 municípios onde, destes, 15 possuem sedes localizadas dentro dela, e apenas 7 municípios estão totalmente inseridos na bacia do Munim.
Os municípios mais populosos são da bacia do Munim: Chapadinha, Mata Roma, São Benedito do Rio Preto,Urbano Santos e Vargem Grande. Esta bacia possui população total de 320.001 habitantes, representando 4,9% da população do Maranhão. Desse total 164.908 (51,5%) representam a população urbana,enquanto que os demais, 155.093 (48,5%) formam a população rural da bacia. Com essas características, a densidade demográfica fica em torno de 20,10 hab./km2, um pouco acima da densidade do estado (IBGE,2010).
            A bacia hidrográfica do rio Mearim possui uma área de 99.058,68 m²,correspondendo a 29,84% da área total do Estado. Sendo a maior entre todas as bacias hidrográficas do Estado. O rio Mearim, nasce na serra da Menina, entre os municípios de Formosa da Serra Negra, Fortaleza dos Nogueiras e São Pedro dos Crentes, em altitude de aproximadamente 650 m, onde recebe a denominação de ribeirão Água Boa, seguindo um longo trajeto na direção Sudoeste-Nordeste, até Esperantinópolis, onde após receber as contribuições do rio Flores, direciona-se para o Norte, até desembocar na baia de São Marcos,entre São Luís e Alcântara. Todo esse percurso ocorre em cerca de 930 km de extensão. O rio Mearim tem como principais afluentes o rio Pindaré e o rio Grajaú. O rio Pindaré deságua no rio Mearim a cerca de 20 km da sua foz. No caso do rio Grajaú, este flui para o rio Mearimpor meio do canal do Rigô encontrando o Mearim na área do Golfão Maranhense. Esta bacia compreende um total de 83 municípios, dos quais, 65 possuem se deslocalizadas dentro dela, onde 50 municípios estão totalmente inseridos na bacia do Mearim.
Os Municípios mais populosos são: BACABAL, Barra do Corda, Grajaú, Lago da Pedra, Presidente Dutra, Viana, Zé Doca.A população total nesta área é da ordem de 1.681.307 habitantes, este quantitativo representa aproximadamente 25,6% da população do Maranhão. A população urbana é formada por 872.660 (51,9%) pessoas, enquanto que a população rural é da ordem de 808.647 habitantes, ou seja, 48,1% da população da bacia. A densidade demográfica fica em torno de 16,97 hab./ km2(IBGE, 2010).
Fonte: informações reproduzidas ao pé da letra do documento Bacias Hidrográficas – Subsídios para o planejamento e a gestão territorial. Universidade Estadual do Maranhão/ Núcleo Geoambiental. 2011.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012




AS DIFICULDADES DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS DO MARANHÃO

EDEILSON PEREIRA COSTA AGUIAR


A temática que envolve a EA é cheia de complexidade e apresenta como pressuposto um caráter interdisciplinar, visão holística, contextualização e conceito pluridimensional do meio ambiente, com isso o grande desafio para a escola é justamente inserir as idéias e pensamentos condizentes com essas características de forma a contemplar o tema com os conteúdos das disciplinas. Essa interdisciplinaridade exigida para o desenvolvimento da Educação Ambiental (EA) é uma das grandes dificuldades encontradas pelas escolas maranhenses, pois, a maioria dos professores até são esforçados e tem boas intenções, mas não são capacitados o suficiente para desenvolver um trabalho interdisciplinar eficiente e capaz de englobar todas as questões envolvidas na temática ambiental. Dessa forma, uma formação continuada de qualidade se faz necessário para que os professores de todos os níveis de ensino possam está sempre adquirindo novos conhecimentos e conhecendo metodologias de ensino que possam trabalhar as questões ambientais chamando a atenção dos alunos e os envolvendo no processo de aprendizagem, fazendo com cada um construa o conhecimento com autonomia e possa desenvolver uma visão crítica da realidade e participação ativa na sociedade sem aceitar passivamente como verdade tudo que lhe é dito.
Além da falta de capacitação as condições de trabalho para professores maranhenses dificultam muito um desenvolvimento de uma EA de qualidade. As autoridades competentes deveriam desenvolver políticas educacionais rígidas para melhorar as condições de trabalho e estimulasse os professores a buscar capacitação para desenvolver um plano de ensino que trabalhe toda a complexidade dos assuntos relacionados com a Educação Ambiental. Outra dificuldade encontrada é a falta de recurso financeiro e pedagógico, professores precisam conhecer e saber utilizar os recursos tecnológicos que melhoram e facilitam o processo de ensino-aprendizagem, mas a escolas não dispõem de recursos para disponibilizar essas ferramentas aos educadores. Professore e alunos devem ter acesso a ferramentas modernas pra que eles se envolvam com a temática ambiental e busque alternativas que visem sempre a construção de um mundo melhor para isso uma educação de qualidade é fundamental, pois a educação é o cerne de qualquer mudança.
Portanto, deve haver uma política ambiental voltada realmente para a construção de uma Educação ambiental de qualidade ns escolas maranhenses, oferecendo uma boa formação inicial e continuada aos professores de todos os níveis de ensino, disponibilizando recursos pedagógicos e boas condições de trabalho aos educadores para que esses profissionais deixem de realizar trabalhos isolados que não são capazes de provocar na sociedade uma mudança de paradigma com relação as questões sócio-ambientais do nosso estado e do mundo.



quinta-feira, 27 de setembro de 2012

 

SEMA E SEDUC REUNEM-SE PARA PLANEJAR O II ENCONTRO INTERINSTITUCIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

24/09/2012

SEMA E SEDUC REUNEM-SE PARA PLANEJAR O II ENCONTRO
INTERINSTITUCIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL




Fonte: Ascom/ SEMA


Integrantes da Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e técnicos da Secretaria de Estado da Educação, reuniram-se nesta segunda-feira, 24 de setembro, no auditório da Sema, para planejar o  II ENCONTRO INTERINSTITUCIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, que será realizado no dia 31 de outubro, no município de Bacabal.

Um dos objetivos do encontro é ampliar o diálogo interinstitucional sobre a implementação da Política Estadual de Educação Ambiental (Lei nº9.279/2010) bem como dialogar sobre estratégias para a implementação da educação ambiental nas escolas de rede pública estadual.

Na ocasião, gestores das secretarias de Estado de Meio Ambiente (Sema) e de Educação (Seduc); diretores de escolas estaduais e municipais; membros do Ministério Público Estadual; das Universidades Públicas e representantes da sociedade civil do município de Bacabal e de mais 11 municípios que integram a Unidade Regional de Ensino (URE) de Bacabal irão dialogar sobre estratégias específicas para a implementação da Educação Ambiental nas escolas da rede pública estadual e sobre o planejamento para a realização da IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente que deverá ser realizada em 2013, nos âmbitos municipal, estadual e federal.

Na programação estão previstos painéis que discutirão o cenário e as perspectivas da educação ambiental nos âmbitos formal e não-formal da educação básica e também na educação superior; além da realização de uma oficina sobre a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola (COM-VIDAS).
A realização do encontro é fundamental para ampliar o debate sobre a educação ambiental que é um importante instrumento transversal das políticas públicas ambientais e educacionais, pois propicia o desenvolvimento de atitudes voltadas para a construção da sustentabilidade, para a conservação do meio ambiente e a consequente melhoria da qualidade de vida”, explicou Eliane Alhadef, Superintendente de Educação Ambiental da Sema.
Com a regulamentação da Política Estadual de Educação Ambiental (PEEA-MA) é necessária e fundamental a ampliação do diálogo entre os diversos atores que atuam com a educação ambiental no Maranhão para assegurar a efetivação dessa política pública em nosso estado.
De acordo com o art. 12 da Lei nº9.279/2010 (Política Estadual de Educação Ambiental) compete ao Poder Público em âmbito estadual implementar a Política Estadual de Educação Ambiental, definir e implementar as ações, políticas e os projetos de Educação Ambiental, no âmbito de suas respectivas competências e conforme as especificidades de suas políticas setoriais; incentivar, apoiar e capacitar a estruturação e a gestão da Educação Ambiental nos municípios; apoiar a formulação de Políticas e Planos Municipais de Educação Ambiental; respeitada a autonomia municipal, incentivar a incorporação da Política Estadual de Educação Ambiental e a elaboração e observância da Agenda 21 local.

Ao Órgão Gestor da Política Estadual de Educação Ambiental cabe construir participativamente e coordenar a implementação do Programa Estadual de Educação Ambiental do Maranhão, garantindo a sua revisão de forma democrática e periódica; elaborar, implementar e fomentar as atividades de formação, informação, capacitação e documentação, articulando as dimensões da educação e da gestão ambiental na educação formal, não-formal e difusa; estabelecer diretrizes estaduais para a implementação da Política e do Sistema Estaduais de Educação Ambiental, bem como para a elaboração de programas e projetos; coordenar, articular e supervisionar políticas, programas, planos e projetos de Educação Ambiental, verificando se estão em consonância com os ditames da presente Política; financiar e participar da negociação do financiamento de programas, planos e projetos de Educação Ambiental; indicar critérios e metodologias qualitativas e quantitativas para a avaliação de programas e projetos de Educação Ambiental; apoiar a estruturação de órgãos gestores de Educação Ambiental no âmbito municipal.

À SEMA e aos órgãos do Sistema Estadual de Meio Ambiente compete coordenar, fomentar e promover a educação ambiental não formal e difusa no Estado. Já cabe à SEDUC fomentar, promover e desenvolver a educação ambiental de forma transversal no currículo escolar e integrá-la como prática educativa contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal.

Ao Conselho Estadual de Educação e ao Conselho Estadual de Meio Ambiente, em atuação integrada com a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA) e Órgão Gestor, compete a função de propor, analisar e aprovar diretrizes para a Educação Ambiental nos sistemas de ensino e nas políticas de gestão ambiental.

Já os Municípios têm o dever de estruturar seus Órgãos Gestores de Educação Ambiental e definir programas locais, diretrizes, normas e critérios para a Educação Ambiental, articulandos e com grupos e coletivos territoriais de formação, respeitados os princípios e objetivos da Política de Educação Ambiental do Maranhão.

O I ENCONTRO INTERINSTITUCIONAL SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL foi realizado, no dia 9 de julho, no auditório do Centro de Ensino Médio Liceu Maranhense, em São Luís.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Educação Ambiental em Bacabal


Sema e Seduc planejam encontro de educação ambiental em Bacabal
Integrantes da Superintendência de Educação Ambiental, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), e técnicos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), reuniram-se, nesta segunda-feira (24), no auditório da Sema, para planejar o II Encontro Interinstitucional de Educação Ambiental, que será realizado dia 31 de outubro, no município de Bacabal.

Um dos objetivos do encontro é discutir a Política Estadual de Educação Ambiental (Lei nº 9.279/2010) e estratégias de implementação da educação ambiental nas escolas de rede pública estadual.

Na ocasião, gestores das secretarias de Sema e Seduc, diretores de escolas estaduais e municipais, membros do Ministério Público Estadual, de universidades públicas e representantes da sociedade civil do município de Bacabal e de 11 municípios que integram a Unidade Regional de Ensino (URE) de Bacabal irão debater estratégias para colocar em prática o ensino da Educação Ambiental nas escolas da rede pública estadual e o planejamento da IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente que deverá ser realizada em 2013, nos âmbitos municipal, estadual e federal.

Na programação da conferência estão previstos painéis que discutirão o cenário e as perspectivas da educação ambiental, além da realização de oficina sobre a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola (COM-VIDAS).

"A realização do encontro é fundamental para ampliar o debate sobre a educação ambiental que é um importante instrumento das políticas públicas ambientais e educacionais, pois propicia o desenvolvimento de atitudes voltadas para a construção da sustentabilidade e conservação do meio ambiente e a consequente melhoria da qualidade de vida", explicou Eliane Alhadef, Superintendente de Educação Ambiental da Sema.

Data: 25/09/2012
Fonte: Ascom/Seduc